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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Psicólogo(s) no (s) Centro de Referência da Assistência Social - CRAS


  CARTA ABERTA

Srs. usuários e parceiros do trabalho em assistência social, este informe foi construído com muita atenção e carinho para você que ainda “não sabe” ou fica confuso em relação às principais ações/objetivos do CRAS (Centro de Referencia da Assistência Social) e principalmente sobre o trabalho do Psicólogo nessa área ainda tão nova para a própria Psicologia enquanto ciência e profissão.
Leia com atenção e ajude a repassar o que lhe foi informado.
 ► Dentre os principais objetivos do serviço de Proteção e Atenção Integral a Família ( PAIF) e  do trabalho dos profissionais CRAS estão:
Recepção e Acolhida de seus usuários e comunidade em geral para o esclarecimento de dúvidas afins;
Cadastros/entrevistas para Acompanhamento Familiar; Campanhas/Serviços Sócio-educativos; Visitas Domiciliares; Atividades Coletivas; Palestras; Eventos Comunitários; Encaminhamentos para outros serviços/setores públicos (saúde, educação e segurança); e o que se concebe por “Busca Ativa” (deslocamento da equipe para além do espaço físico do CRAS, a fim de diagnosticar e pensar soluções para problemáticas psicossociais de modo a integrar essa demanda às ações do PAIF - Programa de Atenção Integral à Família, principalmente a partir do trabalho de matriciamento sóciofamiliar (articulação/encaminhamentos das famílias à outros serviços/profissionais da rede de proteção básica e especializada), apoio à movimentos sociais e ONGs que lutam pela prevenção e proteção de direitos humanos; Ou seja, o CRAS é o que poderíamos chamar de “um primeiro passo” a ser dado rumo à defesa dos direitos básicos das famílias beneficiárias do BPC - Benefício de Prestação Continuada e em especial do Programa Bolsa Família por sofrerem riscos de vulnerabilidade social;        

 Além  da  participação  ativa  nas  atividades/serviços  descritos  a  cima, são  funções  do  psicólogo  no(s) CRAS(s):      .  

1) Mediação dos processos grupais dos serviços sócio-educativos para famílias e seus membros constituintes, podendo haver, de acordo com a necessidade, atendimento individualizados em caráter breve/emergencial, não se configurando como atendimentos clínicos tradicionais (psicoterapia);

2) Contribuir através de ações psicossociais, para a (re)inserção social do sujeito, enquanto um ser único e com muitas possibilidades de ser e de estar no mundo, independente das condições precárias de vida (vulnerabilidade) a que estão expostos, ou do estado de sofrimento mental em que se encontram;



3)Ajudar as famílias a identificarem e/ou resgatarem em si mesmas a força e a consciência de que nenhuma desigualdade social pode ter maior poder sobre suas vidas do que a possibilidade de transformar tal realidade social, econômica e política;                                                .


4)Grupos de apoio e convivência sócio-familiar, cujo objetivo maior é estimular o estreitamento de vínculos afetivos e comunitários na busca pela emancipação de todos, combatendo a lógica puramente assistencialista, em que ajudar muitas vezes se resume à auxílios materiais/financeiros ou a troca de “favores”;


5)Assessoria aos serviços sócio-educativos desenvolvidos no território (Palestras/campanhas educativas e de sensibilização em programas como o PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, PROJOVEM Adolescente, Escolas, Ong’s e etc);       
                                                               Fca Lucynara A. dos Santos. (Psicóloga e Psicopedagoga).
  Maiores informações acessar: www.mds.gov.br/suas/protecaosocialbasica
 


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